Desafio de Inverno

Amanhã, dia 29 de junho de 2011, o 4º Batalhão de Bombeiros Militar dará início, oficialmente, em Juiz de Fora, às comemorações do dia Nacional do Bombeiro e do Centenário do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Quarenta e três bombeiros da corporação realizam às 6hs, a travessia nas águas geladas da Represa Dr. João Penido, num percurso de 1000 metros.

Personagem da semana

Christiane Torloni vem de uma família de atores, filha de Monah Delacy e Geraldo Matheus. É mãe do ator Leonardo Carvalho,  fruto de seu casamento, com ator ediretor Dênis Carvalho. Viveu em Portugal por alguns anos, com Leonardo, retornando ao país em 1994

Taiguara

Infelizmente, caiu no esquecimento o nome de Taiguara Chalar da Silva ou, simplesmente, Taiguara. Nascido em Montevidéu, em 9 de outubro de 1945. Faleceu em São Paulo, em 14 de fevereiro de 1996. Grande cantor e compositor brasileiro, embora nascido no Uruguai durante uma temporada de shows do pai, naquele país, o bandoneonista e Maestro, Ubirajara Silva. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Abandonou os estudos, pois cursava a Faculdade de Direito para se dedicar à música. Cantor, compositor e poeta da liberdade. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje; Universo do teu corpo; Piano e viola; Amanda; Tributo a Jacob do Bandolim; Viagem; Berço de Marcela; Geração 70 e, entre outras, "Que as Crianças Cantem Livres”.  Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira, comunista assumido e verdadeiro patriota. Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura, eventualmente, levaram Taiguara a se auto-exilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil. Em 1975, voltou ao Brasil e gravou o Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara com Hermeto Paschoal e uma orquestra sinfônica de 80 músicos. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar em poucos dias. Em seguida, Taiguara partiu para um segundo auto-exílio que o levaria a África e à Europa por vários anos. De volta, em meados dos anos 80, já não teve o mesmo sucesso que conquistou anteriormente. Calou sua voz, aos 51 anos, por complicações de um câncer na bexiga. Calou-se um poeta, que cantava o amor e a liberdade. Um músico dos mais dedicados e excelente instrumentista, pois, tocava piano, violão e bandoneon .

Sesquicentenário

Na data de 23 de junho de 1861, os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro se comunicavam pela primeira estrada pavimentada da América Latina, marco para a engenharia do País: A União e Indústria, inaugurada por Dom Pedro. Com pista em mão dupla, medindo 8 metros de largura, foi construída por meio de um processo pioneiro de pavimentação, conhecido como macadamização. O método utiliza a compactação de várias camadas de pedra de diferentes tamanhos, que proporciona drenagem da pista e o aumento da vida útil. A viagem era feita em diligências resistentes puxadas por mulas e com capacidade para até 15 passageiros. Um sistema de trocas de mulas garantia a travessia de Petrópolis a Juiz de Fora em apenas 12 horas. O sesquicentenário da primeira rodovia pavimentada do Brasil vem sendo lembrado também nas demais cidades que se situam no traçado da União e Indústria. A estrada corta as seguintes cidades: Simão Pereira e Matias Barbosa, em Minas e Comendador Levy Gasparian, Três Rios e Areal, no Estado do Rio. Mariano Procópio criou a Companhia União e Industrial, que deu nome à Estrada, cujo lucro vinha do pedágio por mercadoria, cobrado dos usuários da rota. 

Ângela Gutierrez é homenageada na FALEMG

Angela Gutierrez

 A recém fundada Federação das Academias de Letras e Cultura de Minas Gerais prestou justa homenagem a ex-Secretária de Estado de Cultura, Drª. Ângela Gutierrez, oferecendo-lhe uma placa: “Mérito 2011 – FALEMG”, destacando-a como personalidade do ano, por suas realizações de grande relevância no cenário cultural brasileiro, particularmente, como responsável pela projeção internacional do Barroco Mineiro. A sessão solene aconteceu no dia 20 de junho, durante um lauto almoço, no Automóvel Club, um dos locais mais tradicionais da capital mineira, com prestigiada presença de ilustres nomes da política e da área cultural. A homenageada foi saudada pelo Presidente da FALEMG, acadêmico Aloísio Teixeira Garcia, que focou seu desprendimento e esforço, ao viabilizar projetos, entre os quais, o do Museu do Oratório, único no mundo, instalado na cidade histórica de Ouro Preto, no casarão histórico de três andares, onde morou Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, o mais importante escultor barroco do Brasil de todos os tempos. Em seguida, discursou a homenageada, sensibilizada pelas palavras de Aloísio Garcia, estendendo agradecimento a todos os presentes. Estiveram lá: acadêmico Olavo Romano;  o vice-presidente,, Governador Francelino Pereira; Petrônio Souza Gonçalves, Assessor de Comunicação da AML; o jornalista e apresentador da Rede Vida, Aristóteles Drummond; Luiz Carlos Abritta, Presidente da UBT-Minas Gerais; Conceição Parreiras Abritta, Presidente da Academia Feminina Mineira de Letras e outros.  Em prosseguimento realizou-se uma reunião com os membros da FALEMG. Vale salientar que Ângela Gutierrez foi condecorada com a Insígnia da Ordem das Artes e das Letras, no grau de Chevalier, a mais importante condecoração cultural outorgada a um civil pela França, em solenidade realizada, em sua residência, na Cidade Jardim, Belo Horizonte. Há pouco, coube-lhe o Título de Cidadã Honorária de Juiz de Fora, por propositura do então vereador, Deputado Estadual Bruno de Freitas Siqueira.

Giovanni Mannozzi nasceu em 20 de março de 1592, em SanGiovanni Valdarno e morreu em 6 de dezembro de 1636, em Florença, sendo conhecido também como Giovanni da San Giovanni. Foi um pintor italiano do princípio do período Barroco. Foi aluno de Matteo Rosselli. Mannozzi começou decorando a "Sala Degli Argenti" no Palazzo Pitti e projetou a decoração de Villa Petraia. Sua biografia foi feita por Filippo Baldinucci. Em 1615 ele pintou duas telas para o teto de "Putti Supporting the profile of Michelangelo" para a Casa Buonarroti e no mesmo período pintou o afresco de um coro de anjos-músicos para o domo da igreja de "Ognissanti", em Florença. Pintou tambem cinco lunetas apresentando cenas da "Life of St. Francis" no claustro do "Ognissanti".Sua obra-prima é citada como sendo os afrescos na capela do  "Palazzo Rospigliosi-Pallavicini", em Pistoia. Enquanto escapava de Florença durante a peste negra, ele pintou alguns afrescos nas lunetas no "Santuario della Madonna della Fontenuova", em Monsummano Terme. À esquerda, na parede interna do coro da igreja de "San Bartolomeo", em Cutigliano, há uma tela de Mannozzi, a "Circumcision" (1620).

1635 - Vista do quarto de Giovanni da San Giovanni

Galleria Palatina (Palazzo Pitti), Florence

Saber Cultural

Iabelita dos Patins

O estimado Jorge Omar Iglesias__ que interpreta a alegre Isabelita dos Patins, uma figura constante na abertura dos Carnavais de Juiz de Fora, sofreu um infarto, no início da noite, de ontem. Seu estado de saúde é estável, permanece lúcido e está internado no Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro, onde foi submetido a um cateterismo para desobstruir uma artéria. O procedimento incluiu a colocação de um stent - prótese metálica posicionada no interior de artérias coronarianas. Isabelita dos Patins estaria na cidade, neste final de semana, participando da Feijoada CR 2011 em companhia do General da Banda Daki, José Carlos Passos. Torcemos pelo seu total restabelecimento.