O colunismo social é um excelente meio de se divulgar o trabalho que se realiza dentro da sociedade. Entretanto, faz-se necessário que se estabeleçam determinados critérios que possam evidenciar aquilo que realmente apresente mérito. Desde o primeiro momento, em que nos propusemos a este trabalho, objetivamos dedicar um espaço aos que permanentemente constituem uma força propulsora, através de suas atividades quer, como, empresários, benfeitores sociais, artistas, enfim, todos aqueles que ofereçam uma contribuição social. Antes, colocavam-se em relevo, os abastados. Hoje, é abrangente. Atingem os bem-sucedidos pelo trabalho que executam os realizados, os aptos. Comecei no jornalismo, em 1989, no extinto Diário da Manhã, procurando apresentar um trabalho de característica diversa de outros que evidenciavam fofocas sociais. Procurei destacar a sociedade produtiva, dando espaço aos eventos culturais. Para ser um bom profissional da área, deve-se ter ÉTICA, discrição, sensibilidade e, claro, disposição.
Não existem regras específicas para se traçar o perfil de um colunável. O que vale é respeitar, ser ético e, sobretudo, ter bom senso, procurando não ser inconveniente. Praticar o equilíbrio na divulgação dos fatos. A maior dificuldade é o fator financeiro. É difícil conseguir um bom patrocínio. Ainda mais se o teor do colunismo focalizar a vida cultural. Nota-se facilidade de se conseguir apoio para a divulgação de conteúdos mais fúteis. A maioria dos órgãos de comunicação não dá o devido valor ao colunista. Não há consideração, pois não o empregam diretamente. Sempre nos colocando na dependência da apresentação de um patrocínio. Daí, a necessidade da união do trabalho à publicidade. Agora, com o jornalismo, tem toda uma ligação.
O maior pecado da coluna social ainda é a falta de ética.
Não me inspiro e nem tenho como modelo nenhum colunista, mas, tenho sim, uma admiração: pelo hoje apresentador de noticiário da Band, Ricardo Böechat. Também, sou fã de Joaquim Ferreira dos Santos, de O Globo. Eles não fazem politicagens, não são bajuladores, apenas valorizam as pessoas pelo que realizam. Em Juiz de Fora, sem dúvida, é Cesar Romero. Exemplo de coluna, sem sombra de dúvidas é Gilberto Amaral, grande jornalista da corte nacional (Brasília – DF) e, de colunável, acredito ser a advogada e artista plástica petropolitana, Isabela Francisco, mulher atuante, dinâmica, casada com o desembargador Luiz Felipe Francisco.
Escrevo uma coluna na revista Ponto de Vista, da qual me orgulho em ser colaborador, mas tenho atuação na Internet__ uma associação livre de centenas de redes e de milhões de computadores que trabalham conjuntamente, distribuindo informações. A Internet é o esperanto da informática. No entanto, alguns publicitários e jornalistas insistem em discriminar este veículo, que caminha “pari passu” com os outros meios de comunicação ou, até mesmo, num futuro próximo, suplantá-los, pois os melhores jornais do mundo têm sua edição pela Internet.
Ser colunista não mudou em nada minha vida particular. Apenas me sinto respeitado, a partir da proposta de ser um formador de opinião.
Insisto na linguagem clássica. Mas, há colunas que optam pela introdução de expressões populares da linguagem coloquial, às vezes com a presença de gírias, que ganham as páginas, depois de serem somadas às novas acepções. Existem palavras estrangeiras, que dão charme àqueles elogios, àquelas futilidades. Muitas viram jargões. E, ainda, existe muita gente que diz não ler a coluna, é pura mentira!
Atualmente, creio que as colunas sociais estão em declínio. Com a ascensão dos emergentes, a tradicional sociedade passou a não se misturar. Ficou reclusa. Em nossa cidade, não há eventos para uma sociedade tradicional. Juiz de Fora oferece mais opções para o público jovem. O que falta no colunismo de hoje é um crivo avaliador, para se chegar a um denominador comum. Muitas pessoas apenas estampam. É abominável evidenciar as pessoas apenas por sua condição econômico-financeira. O colunismo deve vir permeado de todos os valores. Uns fazem, outros apenas aparecem, fazem barulho. Mas, existem os que o fazem na medida exata, isto é, refletem uma boa imagem, valorizando seus atos e projetos, sem arrogância. As colunas sociais envolvem tudo o que diz respeito à imagem. Através dela, constrói-se uma identidade. É marketing pessoal. É a propaganda de si mesmo.
Não há sustentação para uma coluna diária. Não há matéria prima. Não há eventos, reuniões e jantares faraônicos. Não se vê nobreza, nem famílias tradicionais. Elas têm outra consciência. É deselegante falar em riqueza e conjugar os verbos sempre na primeira pessoa. Com a palavra, os emergentes.
Não existem regras específicas para se traçar o perfil de um colunável. O que vale é respeitar, ser ético e, sobretudo, ter bom senso, procurando não ser inconveniente. Praticar o equilíbrio na divulgação dos fatos. A maior dificuldade é o fator financeiro. É difícil conseguir um bom patrocínio. Ainda mais se o teor do colunismo focalizar a vida cultural. Nota-se facilidade de se conseguir apoio para a divulgação de conteúdos mais fúteis. A maioria dos órgãos de comunicação não dá o devido valor ao colunista. Não há consideração, pois não o empregam diretamente. Sempre nos colocando na dependência da apresentação de um patrocínio. Daí, a necessidade da união do trabalho à publicidade. Agora, com o jornalismo, tem toda uma ligação.
O maior pecado da coluna social ainda é a falta de ética.
Não me inspiro e nem tenho como modelo nenhum colunista, mas, tenho sim, uma admiração: pelo hoje apresentador de noticiário da Band, Ricardo Böechat. Também, sou fã de Joaquim Ferreira dos Santos, de O Globo. Eles não fazem politicagens, não são bajuladores, apenas valorizam as pessoas pelo que realizam. Em Juiz de Fora, sem dúvida, é Cesar Romero. Exemplo de coluna, sem sombra de dúvidas é Gilberto Amaral, grande jornalista da corte nacional (Brasília – DF) e, de colunável, acredito ser a advogada e artista plástica petropolitana, Isabela Francisco, mulher atuante, dinâmica, casada com o desembargador Luiz Felipe Francisco.
Escrevo uma coluna na revista Ponto de Vista, da qual me orgulho em ser colaborador, mas tenho atuação na Internet__ uma associação livre de centenas de redes e de milhões de computadores que trabalham conjuntamente, distribuindo informações. A Internet é o esperanto da informática. No entanto, alguns publicitários e jornalistas insistem em discriminar este veículo, que caminha “pari passu” com os outros meios de comunicação ou, até mesmo, num futuro próximo, suplantá-los, pois os melhores jornais do mundo têm sua edição pela Internet.
Ser colunista não mudou em nada minha vida particular. Apenas me sinto respeitado, a partir da proposta de ser um formador de opinião.
Insisto na linguagem clássica. Mas, há colunas que optam pela introdução de expressões populares da linguagem coloquial, às vezes com a presença de gírias, que ganham as páginas, depois de serem somadas às novas acepções. Existem palavras estrangeiras, que dão charme àqueles elogios, àquelas futilidades. Muitas viram jargões. E, ainda, existe muita gente que diz não ler a coluna, é pura mentira!
Atualmente, creio que as colunas sociais estão em declínio. Com a ascensão dos emergentes, a tradicional sociedade passou a não se misturar. Ficou reclusa. Em nossa cidade, não há eventos para uma sociedade tradicional. Juiz de Fora oferece mais opções para o público jovem. O que falta no colunismo de hoje é um crivo avaliador, para se chegar a um denominador comum. Muitas pessoas apenas estampam. É abominável evidenciar as pessoas apenas por sua condição econômico-financeira. O colunismo deve vir permeado de todos os valores. Uns fazem, outros apenas aparecem, fazem barulho. Mas, existem os que o fazem na medida exata, isto é, refletem uma boa imagem, valorizando seus atos e projetos, sem arrogância. As colunas sociais envolvem tudo o que diz respeito à imagem. Através dela, constrói-se uma identidade. É marketing pessoal. É a propaganda de si mesmo.
Não há sustentação para uma coluna diária. Não há matéria prima. Não há eventos, reuniões e jantares faraônicos. Não se vê nobreza, nem famílias tradicionais. Elas têm outra consciência. É deselegante falar em riqueza e conjugar os verbos sempre na primeira pessoa. Com a palavra, os emergentes.
Caro amigo Ricardo,
ResponderExcluirAdorei seu blog, pois ele enaltece a arte como um todo. É bom ter pessoas como você exercendo um trabalho tão importante e de forma brilhante... gostei muito do trecho "...O colunismo deve vir permeado de todos os valores. Uns fazem, outros apenas aparecem, fazem barulho. Mas, existem os que o fazem na medida exata, isto é, refletem uma boa imagem, valorizando seus atos e projetos, sem arrogância..."
Parabéns. Sheila Scolari - Artista Plástica