segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Ciladas da Vida Real"




É necessário que algo seja feito em relação à extorsão praticada pelos flanelinhas, que virou rotina na vida do brasileiro, pois em qualquer lugar que cheguemos, logo somos abordados por um e isso nos intimida. Impressionante que os órgãos de Segurança Pública não anunciam nenhuma solução para o problema. Ficamos muitas vezes, sem opção. Não podemos parar em nenhum local público, que não seja cobrado pela “classe” e pagar para que seu patrimônio não seja danificado. Sinto-me extremamente constrangido com a presença deles. Paguei pelo meu carro, inclusive, ICMS_ Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços; IPI__ Imposto sobre Produtos Industrializados, IPVA__ Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores; IOF__ Imposto sobre Operações Financeiras; Seguro Obrigatório, Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículos__ TRLAV, popularmente conhecida como “Taxa do Itamar Franco” e, ainda, tenho que pagar flanelinha? É a Polícia Militar que tem obrigação de vigiar as ruas da cidade, não os flanelinhas. Cumprimos nossa obrigação com o poder público e não sabemos quando ele se preocupará em cumprir o seu papel.

Depoimento de algumas pessoas amigas a respeito dos "guardadores de automóveis"

"Não existe um valor fixo cobrado pelos flanelinhas. Mas, por segurança, nos sentimos obrigados a pagar. “Tacitamente eles exigem, e a gente tem de pagar por medo”, conta a advogada Andressa dos Santos.
“Isso é totalmente errado. Isso é extorsão. Nessa situação a pessoa deve procurar a delegacia imediatamente; nós vamos ao local e se for o caso, prendemos o elemento em flagrante”, assegura o delegado Daniel Lemos.
“Vai do critério da pessoa em querer dar ou não o dinheiro”, diz um guardador de carro.
“O quanto a pessoa puder dar está bom. Tem gente que paga por mês, outros pagam por semana. Mas não tem valor fixo”, revela outro "guardador de carro".

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