Exatamente há um ano, um incêndio de grandes
proporções, atingiu um prédio de seis andares e sete lojas, que foram totalmente
destruídos, na Rua Floriano Peixoto, esquina com Avenida Getúlio Vargas, no centro comercial de Juiz de Fora. O sinistro
começou em uma loja de artigos para festas se alastrando para os outros
estabelecimentos. Entre os comércios atingidos estava o prédio do Castelo da
Borracha. Mais uma vez, o efetivo do Corpo de Bombeiros foi deslocado para o
local para debelar as altas chamas.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Anna Bella Geiger nos Correios JF
A produtora cultural, Eliza Granadeiro, a artista plástica, Anna Bella Geiger e a
Gestora do Espaço Cultural Correios - Juiz de Fora.
Uma
das mais expressivas e influentes artistas plásticas brasileiras, Anna Bella
Geiger, inaugurou no Espaço Cultural correios – Juiz de Fora, a mostra “Circa
MMXI”, onde permanece até 16 de março de 2013. Para esta exposição, a artista
que exerce sua própria curadoria, reservou para o público juizforano, um
retrospecto de suas criações, dos últimos 60 anos, entre gravuras, pintura,
escultura, desenho, vídeo, serigrafia e foto-montagem. Residiu na Big Apple, na
década de 50, onde estudou História da Arte, no Metropolitan Museum e
Sociologia da Arte, na New York University, com Hannah Deinhard, historiadora
alemã, que esteve no Brasil, por quase dez anos, no período entre 1937 e 1947. Sua
brilhante carreira, de repercussão
internacional, abrange curadorias e orientação para outros artistas que
integram o Higher Institute For Fine Arts__ HISK, na Bélgica. Recentemente, foi
homenageada, em exposição em Nova York e, em dezrembro, próximo passado,
participou da Miami Art Basel__ uma das principais
galerias internacionais, que mostram trabalho de mestres da arte moderna e
contemporânea, Na inauguração de sua
mostra, no Espaço Cultural Correios Juiz de Fora, a artista com sua destreza e
simpatia, conduziu os presentes, para uma visita guiada, pelos quatro cantos da
exposição. A gestora do Espaço Cultural Correios, Sueli Navarro, informa que
foram prorrogadas as inscrições, no Sistema de Seleção, para o patrocínio de
projetos a serem realizados no Espaço Cultural Correios Juiz de Fora. As fotos
de Angélica Simeão registram algumas presenças.
A produtora cultural, Eliza Granadeiro, a artista plástica, Anna Bella Geiger e a
Gestora do Espaço Cultural Correios - Juiz de Fora e o titular deste blog.
O Assessor de Imprensa dos Correios, em Belo Horizonte, José Carlos Barbosa, a
Gestora do Espaço Correios JF, Sueli Navaro e a renomada artista Anna Bella.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Domingos Pascoal Cegalla
Faleceu, no Rio de Janeiro,
aos 92 anos, o maior gramático brasileiro, Professor Domingos Paschoal Cegalla,
em decorrência de problemas cardiovasculares. O catarinense é o autor da “Novíssima
Gramática da Língua Portuguesa”; “Dicionário
das Dificuldades da Língua Portuguesa”; “Dicionário Escolar: Língua Portuguesa”;
“Nova Minigramática da Língua Portuguesa”. Publicou, também, “Canção de
Eurídice: Um Brado no Deserto__ poesia”; “Triângulo Amoroso__ romance”, além de
traduções, diretamente do grego: Electra; Antígona e Édipo Rei, vencedor do
Prêmio Jabuti. Cultor da nossa língua, desde 1925. Estudou no Seminário dos
Irmãos Maristas, em Curitiba, onde aprendeu as línguas neo-latinas: francês e
italiano e línguas clássicas: grego, latim. Cegalla formou-se, em Letras Clássicas, pela Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. Mudou-se para
o Rio de Janeiro, em 1953, para lecionar Língua Portuguesa, incluindo, entre
outros, no tradicional Colégio Santo Inácio, em Botafogo, durante anos.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
F da Silva__ Um Pintor Brasileiro
Rinha - 80 x 70 - OST - Acervo do blogueiro, adquirido em 1993. A assinatura
é autêntica, porém, o teor artístico da tela é questionado.
Francisco
Domingos da Silva, Chico da Silva ou, simplesmente, F da Silva, nasceu no Alto
Tejo, no Estado do Acre, em 1910 e faleceu, em Fortaleza, onde vivia, aos, 6 de
dezembro de 1985. Foi um dos maiores pintores da Art Naïf, além de desenhista, sapateiro.
Semi-analfabeto,
autodidata, Chico da Silva pintava sem regras, mas, com incrível habilidade. Foram esses
painéis que chamaram a atenção do artista e crítico suíço, Jean-Pierre Chabloz, que passou a procurá-lo pela cidade. Pelos moradores da Praia Formosa, Chico, até então, era chamado de “indiozinho débil mental”. Chabloz perguntou para alguns
habitantes quem era o autor daqueles desenhos, mas a constante resposta que
ouvia era:
__“É um cara meio louco. Um caboclo que veio
não se sabe de onde; se diverte rabiscando os muros e desaparece, sem deixar
endereço”.
Chabloz
não encontrou Chico facilmente, pois este ao saber que um estrangeiro alto e
forte estava a sua procura, fugiu achando que o suíço fosse um dos donos das
casas de muros recém ornados por ele. Após o encontro, Chabloz ficou admirado
com a simplicidade do artista e passou a incentivá-lo na pintura à guache; além
de fornecer todos os materiais para a produção dos trabalhos, Chabloz comprou
mais de 40 obras prontas levando-as à diversas exposições, entre elas, o Salão
Cearense de Pintura e o Salão de Abril de 1943. Chico da Silva foi estimulado
por Chabloz a desenhar e pintar cada vez mais. Essa amizade e confiança mútua
foi o suficiente para tornar as obras de da Silva, peças de qualidade para o
mundo das artes, no esterior. Por
ter sido criado desde menino frente as exuberantes paisagens da amazônia, com
cores e formas exóticas, a genialidade de Francisco da Silva floresceu,
resultando em pinturas primitivistas__ Art Naïf, como sedutoras obras para os olhos
dos artistas, críticos e pesquisadores do Brasil e da Europa. Pintor
de lendas, folclore nacional, cotidiano e seres fantásticos, Chico seduz o
observador por sua originalidade, pela diversidade de cores e formas e pela
genialidade nas pinturas primitivistas. Com seu talento e a influência de
Chabloz, Francisco da Silva conseguiu reconhecimento no cenário artístico
mundial.
Nos
últimos anos, a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará conseguiu reunir vários
trabalhos do artista que pertenciam a Chabloz. Um deles tem exposição
permanente no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará e outros fazem parte de acervos de museus e
pinacotecas pelo mundo.
Em 1945, na companhia de Chabloz, Antônio Bandeira, Inimá de Paula e outros artistas expôs na Galeria Askanasy __ Rio de Janeiro. Chico da Silva não foi influenciado por nenhuma escola ou grupo específico. Na verdade, ele criou um estilo novo. Fundou uma escola no bairro de Pirambu, onde cresceu, formado por seguidores de suas obras. Pela supervalorização de seus trabalhos quis produzir cada vez mais obras recorrendo a ajudantes para desenhar, deixando para ele somente a assinatura. Uma pesquisa estimou que 90%, dos quadros posteriores a 1972, eram falsos. Tal acontecimento cercou o artista de aproveitadores que vendiam essas falsificações em qualquer lugar por pequenos preços.
Em 1945, na companhia de Chabloz, Antônio Bandeira, Inimá de Paula e outros artistas expôs na Galeria Askanasy __ Rio de Janeiro. Chico da Silva não foi influenciado por nenhuma escola ou grupo específico. Na verdade, ele criou um estilo novo. Fundou uma escola no bairro de Pirambu, onde cresceu, formado por seguidores de suas obras. Pela supervalorização de seus trabalhos quis produzir cada vez mais obras recorrendo a ajudantes para desenhar, deixando para ele somente a assinatura. Uma pesquisa estimou que 90%, dos quadros posteriores a 1972, eram falsos. Tal acontecimento cercou o artista de aproveitadores que vendiam essas falsificações em qualquer lugar por pequenos preços.
Mesmo havendo questionamento
de suas obras no mercado de arte, foi convidado à participar da Bienal de
Veneza em 1966 (de onde recebeu Menção Honrosa). Três anos depois, Chabloz
cortou relação com Chico, afirmando mais tarde em uma entrevista para um jornal
que estava insatisfeito com a qualidade do artista.
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