terça-feira, 12 de maio de 2009

A Arte e suas Dificuldades.

Vista da exposição Pop Irreal, na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Será inaugurado, nesta sexta-feira, às 20 horas, no "foyer" do Fórum Benjamin Colucci, sob a curadoria do titular deste blog, a exposição itinerante “Pop Irreal”, de Luiz Badia, respeitável cultor das artes plásticas no cenário nacional/internacional. A mostra chega para homenagear o 159º aniversário de Juiz de Fora. Meu objetivo sempre foi buscar um espaço físico para que artistas de outras cidades fizessem um intercâmbio com artistas locais, abrindo espaço para visitações, no circuito das artes plásticas, visando, também, possibilitar ao acesso de um público mais numeroso e heterogêneo, permitindo expor obras que representam as principais linhas artísticas contemporâneas. E, como, em Juiz de Fora, basicamente, os espaços culturais são restritos, resolvi pedir à Diretoria do Fórum Benjamin Colluci, a cessão do seu foyer, no que fui muito bem recebido. Existe outro obstáculo para o não desenvolvimento da arte: a falta de apoio. Não só os artistas da “terrinha” vêm sentindo na pele a escassez de recursos. Uma das maiores casas de cultura da América Latina passa por momentos difíceis: é o Museu de Arte Moderna de São Paulo, idealizado pelo Mecenas e fundador dos Diários Associados, jornalista Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo e projetado pelo arquiteto italiano Pietro Bardi, nos anos 40. O MAM possui o acervo mais rico do Brasil, abrigando, entre outras obras, as de El Greco, Velásquez, Rembrandt, datadas do século XVII. A dificuldade de patrocínio e a falta de uma política cultural continuam sendo apontadas como uma agravamente baixa nas produções culturais. Por sua vez, a mídia tem divulgado tudo que é superficial com detalhes, dando ênfase às aparências; o essencial e meritório têm sido relegados, sempre, a segundo plano. Lamentável!

Comércio

Os lojistas têm bons motivos para comemorar. As vendas para o Dia das Mães, festejado no último domingo, obteve melhor resultado do que as vendas do último Natal.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Jóias

No segundo semestre de 2008, o setor joalheiro nacional faturou US$ 50 milhões em exportações de jóias prontas. Aos poucos, o Brasil vem ganhando um lugar de destaque no mercado internacional deste segmento, que movimenta aproximadamente US$ 15 bilhões por ano. As jóias brasileiras, luxuosas e ricas em design, já são vendidas para mais de 50 países. Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Arábia Saudita, assim como o Canadá, figuram entre os principais importadores. A historiadora e designer de jóias carioca, Márcia Mór é uma grande responsável pelas importações, pois, atua no universo das jóias desde 1983 e foi eleita pelo Instituto de Gemas e Metais, consecutivamente nos anos de 2000 e 2001, a designer que mais se destacou em tendências da moda para as jóias brasileiras.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mauro Cruz é homenageado em Miraí


Ataulpho Alves Jr., Nadir Rosa, última pastora
de Ataulpho Alves e Mauro Cruz.

Mauro Cruz discussando após o recebimento da comenda ,
ao lado do Prefeito Sérgio Luiz Resende.

No último dia 02 de maio, em Miraí, o ilustre odontólogo Dr. Mauro Cruz recebeu a Medalha comemorativa do Centenário de Ataulpho Alves, pelas mãos do prefeito Sérgio Luiz Resende, agraciando-o pelos relevantes serviços àquela cidade. Durante o coquetel, no Clube Quem Somos Nós, Dr. Mauro Cruz autografou o livro “Bem-Vindo a Miraí”, publicação visando à recuperação econômica do município, baseado em suas características histórico-culturais e arquitetônicas. Durante a tarde, houve diversas saudações ao “menino de Miraí”: inauguração da estátua, na Praça Dr. Miguel Pereira; cortejo do translado dos restos mortais ao Cemitério São Francisco de Assis. Empós, foi servido um coquetel. Finalizando, a maratona de eventos, Ataulpho Alves Jr. e Adeilton Alves, filhos do músico que encantou gerações, com mais de 600 composições, apresentaram um show, na Praça Dr. Miguel Pereira.

Wilson de Lima Bastos


O escritor Wilson de Lima Bastos, Membro Titular Fundador
da Academia Juiz-forana de Letras.

Oportuna a iniciativa do diretor Vanderlei Tomaz, em homenagear o escritor, jornalista, sociólogo, artista plástico, professor e advogado, Wilson de Lima Bastos, no projeto “Juiz de Fora, com Todas as Letras”, desenvolvido pela Biblioteca Municipal Murilo Mendes, visando à divulgação do trabalho de autores locais. A exposição reunirá 60 títulos do autor que, segundo Vanderley Tomaz, “foi um guardião da memória da cidade. Suas obras serão sempre lembradas como fontes de pesquisa. Nada mais justo que realizar essa mostra exatamente no mês de aniversário de emancipação política da cidade”. A mostra será aberta, no próximo dia 11 de maio. O nobre juiz-forano nasceu no dia 7 de agosto de 1915, tendo falecido, em 19 de outubro de 1998, aos 83 anos. Com mais de 60 títulos lançados, o intelectual detém diversas e importantes premiações, por sua vasta obra literária. Parabéns, Vanderlei!

sábado, 2 de maio de 2009

"Bem-Vindo a Miraí"

O odontólogo e escritor, Mauro Cruz, lança novo livro, hoje, durante um evento a se realizar nas comemorações do Centenário de Ataulfo Alves, em Miraí. Depois de ter seus livros “O Riacho” e “Os Cruz”, bastante elogiados, Mauro Cruz volta a investir na literatura, com o lançamento de “Bem-Vindo a Miraí”, obra que veio a lume pela Espaço Editora, “no qual traça um projeto turístico, que envolve o progresso da região como um todo, gerando oportunidades de trabalho para a zona rural e urbana do município. É uma possibilidade de se aproveitar as qualidades culturais, históricas, arquitetônicas e artísticas da cidade, recuperando suas condições sócio-econômicas do passado”.

Ataulfo Alves - 100 anos





O carisma é um dom maior que a profissão. Nasceu, Ataulfo Alves, em dois de maio de 1909, no “pequenino” município de Miraí, na Zona da Mata Mineira, onde viveu até o início da maioridade. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar como farmacêutico e, em suas horas de lazer, freqüentava as rodas de samba do Estácio, (bairro carioca, onde surgiu a que é considerada a primeira Escola de Samba, a “Deixa Falar”, fundada em 12 de agosto de 1928, com as cores vermelho e branco, em homenagem ao América Futebol Clube e ao Bloco “A União Faz a Força”), onde conviveu com Ismael Silva, Armando Marçal e outros compositores já famosos. Cresceu o jovem Ataulfo, sob o signo da música, pois tocava violão, cavaquinho e bandolim, por influência de seu pai, que era violeiro. Encravado entre os bambas do samba, Ataulfo começa a compor. Por sua simpatia e carisma, rapidamente, foi se entranhando entre cantores já famosos, como Carmen Miranda, Carlos Galhardo, Silvio Caldas e Orlando Silva. Ataulfo Alves era uma pessoa très chic, de porte altaneiro, comedido, polido. Na década de 50, em concurso promovido pelo colunista social, Ibrahim Sued, foi eleito um dos dez homens mais elegantes do Brasil.
A programação oficial das comemorações do lançamento das festividades do centenário do compositor aconteceu no dia 02 de dezembro, “Dia Nacional do Samba”, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
A Prefeitura de Miraí presta, hoje, uma homenagem ao seu filho mais ilustre, que deixou um legado inquestionável aos brasileiros, com uma vasta programação, onde se incluem:
14 horas – Missa na Matriz de Santo Antônio, celebrado pelo Padre Antônio.
14:30 horas – Inauguração da estátua do cantor, na Praça Dr. Miguel Pereira.
15 horas – cortejo dos restos mortais do cantor até o Cemitério São Francisco de Assis.
17 horas – Coquetel só para convidados, no Clube Quem Somos Nós – sob a organização de Leonardo Dib.
20 horas – Os filhos do cantor, Adeilton Alves e Ataúlfo Alves Jr. comandam um show, na Praça Dr. Miguel Pereira, acompanhados pelos músicos cariocas, Marlon Mouser (guitarra), Jimi Santa Cruz (contrabaixo), Patrick (violão sete cordas), Leandro Júnior (violão seis cordas), Bianco (bateria), Vitor (sax e flauta) e Cacau de Castro (percussão).
Também, está sendo articulada uma exposição itinerante, “Leva Meu Samba”, com fotos, objetos e arquivos pertencentes ao cantor-compositor, onde o público terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre sua vida e a sua discografia.


"Leva Meu Samba" - exposição itinerante em homenagem ao mito Ataulfo Alves

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ayrton Senna do Brasil

Perdemos há 15 anos, Ayrton Senna, grande ídolo e fonte irradiadora de muita alegria, durante muitos domingos. Senna não foi uma vítima da fatalidade, mas, sim, de ações criminosas originadas pela ganância do dinheiro, do poder, que têm levado muitos homens a grandes desafios. Senna foi o maior ídolo na história do esporte nacional, assim como Pelé. Grande conhecedor de mecânica, um ser determinado, portador de uma coragem tamanha que o tornou um competidor inigualável: três campeonatos mundiais; 41 vitórias, 65 pole-positions. Quem não se lembra das suas voltas da vitória, sempre empunhando a bandeira brasileira, orgulho de toda uma nação. Entre seus epítetos, destacamos: “Rei da Chuva” e “Rei de Mônaco”, o Circuito mais charmoso da Fórmula 1, onde obteve seis vitórias.Por ocasião de seu falecimento, escrevi um pequeno artigo, publicado em O Globo, em 10 de maio de 1994: O Brasil parou. Durante um fim-de-semana negro na história da Fórmula 1, nosso país teve 140 milhões de chefes de equipe que torciam por Ayrton Senna. E, numa das curvas do destino, foi-se um ídolo, um herói. Em cada bandeira brasileira que virá um dia sacudir no automobilismo mundial, haverá uma lembrança do Ayrton Senna do Brasil, sacudindo nos corações de cada brasileiro. Senna, meu irmão de tantas alegrias, descanse em paz, sob as bênçãos de Deus!

Dia do Trabalho

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo

No Brasil e no mundo, como não poderia deixar de ser, as comemorações do 1º de maio também estão relacionadas à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração da data de que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos como: Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar. A data foi consolidada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional.