Angra dos Reis é uma das mais antigas cidades brasileiras, que compõe a denominada “Costa Verde”, localizada em uma estreita faixa do continente, entre a Baia da Ilha Grande e a escarpa do contraforte da Serra do Mar. Um dos paraísos mais reluzentes do Brasil. É recortado por penínsulas e enseadas, com frequente presença de lindas montanhas cobertas pela Mata Atlântica. Hoje, Angra dos Reis, completa 508 anos, infelizmente, sem comemoração alguma, devido à tragédia ocorrida no “Dia da Confraternização Universal”, primeiro de janeiro. A cidade está enlutada. A tristeza é grande! O prefeito, Tuca Jordão, decretou estado de calamidade pública e criou um centro de apoio e informações para assistir às famílias das vítimas. Ainda existem desaparecidos. O tradicional espetáculo que é a Procissão Marítima, que ocorre no dia primeiro de janeiro, foi cancelado e o mesmo acontece, hoje, Dia dos Reis Magos, ocasião de seu aniversário, que é o ponto alto das festas da cidade que, este ano se cala pelas vítimas da tragédia. O único evento que não foi cancelado é a exposição “Angra 508 anos de História”, que será realizado no dia 15 de janeiro, na Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, sob a coordenação de colaboradores, como o professor e historiador Miguel Assad e o Diretor do Museu da Ciência da Terra, do Rio de Janeiro, Diógenes de Almeida Campos. Tuca Jordão que tem o apoio total da população pediu a colaboração dos moradores para que deixem as áreas de risco, pois afirma que a cidade ainda mantém 15 pontos de risco espalhados pelo município. Como freqüentador de Angra, estou muito triste pelo acontecido. Vivemos um momento em que não há o que dizer para os familiares que perderam seus entes amados. O que podemos fazer é rezar, pedindo a Deus, que conforte as famílias e rezar, também, para que não aconteça nenhuma catástrofe como a ocorrida, em que o homem é o único responsável, pela resposta da natureza. A natureza é bela, o homem a destrói. Angra é um exemplo de que Deus existe!
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