sábado, 5 de junho de 2010

Justiça

Marília Chartuni - Artista plástica, formada em Belas Artes,pela UFRJ,
 pós-graduada pela Universidade Baleares, em Mallorca-Espanha 
M. Chartuni é radicada em Santa Maria - RS. 
A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, que teve a filha assassinada, em março de 2008, entrou na Justiça de São Paulo, com uma ação de indenização, contra o médico Geoge Sanguinetti, por danos morais, por causa do livro, ainda inédito, por ele a ser lançado, sob o título “Isabella Nardoni__ Erros e Contradições Periciais”. Além da publicação não ter a permissão da família Oliveira, o livro contradiz a defesa do promotor Francisco Cembranelli e a sentença do juiz Maurício Fossen. O livro com 90 páginas, discorda da decisão do Júri e critica o trabalho dos peritos e, ainda, afirma a existência de uma ‘terceira pessoa’, na trama, um pedófilo, que abusou sexualmente da menina e a matou, em seguida. Ana Carolina de Oliveira através de sua advogada, Cristina Christo entregou o processo, no dia 24 de maio, próximo passado, no Fórum de Santana, na Zona Norte da capital Paulista, com a intenção de impedir a publicação e a futura comercialização do livro, sob a justificativa de que “Isabella Nardonii__ Erros e Contradições Periciais”, agride a memória da garota, morta aos cinco anos, por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente, pai e madrasta de Isabella. À imprensa, George Sanguinetti afirmou que vai esperar ser comunicado oficialmente pela Justiça, para informar quais medidas irá tomar, sobre a ação que quer impedir a publicação de seu livro. E completa: ”insistirei na publicação do livro e irei para qualquer tribunal. Estou fazendo o que meu país me permite: a liberdade de expressão. Responsabilizo-me pelo que escrevi”. Em, 2009, Ana Carolina de Oliveira, incomodada, por causa de uma foto de Isabella, entra com uma ação na Justiça contra um livro sobre o caso Isabella, escrito pelo gaúcho, Paulo Papandreu, que também é médico, publicou “Isabella”, que apresentava outra explicação para a morte da garota: “acidente doméstico”. Segundo ele, a garota caiu sozinha do sexto andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Em outubro, do mesmo ano, por decisão judicial a venda foi proibida e foi determinado o recolhimento dos 10 mil exemplares. O processo, no entanto, só será concluído após a sentença. Cerca de R$ 200 mil foram pedidos de indenização. Se a causa for ganha, a mãe de Isabella doará o dinheiro a uma instituição de caridade.

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