Thaïs Helt no CCBM

Até 18 de julho, na Galeria Celina Bracher do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas estará em cartaz a exposição “Thaïs Helt: Ofício Gravura”, comemorativa dos 30 anos de carreira da artista plástica Thaïs Helt. A mostra, que já alcançou um público de 30 mil pessoas, tem o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, através da Funalfa. Através da técnica da litografia, Thaïs substitui os tradicionais papéis, utilizados em geral como suporte, por objetos únicos recolhidos no vasto repertório familiar, a exemplo de colchas, toalhas e estampas antigas, concebendo trabalhos únicos. Papier collés, originais de desenhos antigos, costuras e novas impressões ajudam a dar o toque singular a cada trabalho, num processo de reflexão, quase como um diário de anotações. Ao usar a memória como origem e fonte do processo de construção da linguagem, ela distingue seu trabalho pela capacidade de conceber um universo próprio. Em toda a exposição, os aspectos emocionais, afetivos, culturais e psicológicos impressos nos trabalhos são retratos da sua personalidade. A exposição tem curadoria e concepção de Sérgio Rodrigo Reis, expografia de Allen Roscoe, registro fotográfico de Maria Tereza Correia e Daniel Coury, criação e projeto visual de Fernanda Monte Mor e coordenação da própria Thaïs Helt. A mostra já passou por Ipatinga, Ouro Preto, Belo Horizonte e Salvador. A artista é natural de Juiz de Fora, hoje Thaïs é professora de Litografia da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em Belo Horizonte. Estudou nos Estados Unidos, onde, em 1991, ganhou bolsa no Tamarind Institute, em Albuquerque, instituição do Novo México.