Muito difícil precisar a época certa, em que se originaram as máscaras. Atribui-se aos primórdios da humanidade, à pré-história, quando eram pintadas, diretamente, nos rostos e representavam deuses ou a força de um homem, na hierarquia tribal. Centenas de anos depois, os chineses criaram as máscaras para afastar os maus espíritos e para atrair bons fluidos nas sessões de cura. Na sequência, na Idade Média, os romanos usavam-nas em reuniões sociais, assim como acontecia no Renascimento. Os gregos estenderam de tal forma que, até os dias atuais, artistas, dramaturgos e demais envolvidos nas artes cênicas estão sujeitos a esta influência. Desde o século XVII, as máscaras mais detalhadas tiveram sua origem na Itália, exatamente, em Veneza, onde a nobreza se disfarçava para sair e misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval. E, por aí, afora. O Corredor Alternativo do Complexo Cultural Bernardo Mascarenhas __CCBM, inaugura, na próxima terça-feira, a mostra “Máscaras”, reunindo cerca de setenta peças, em homenagem á abertura do 4º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora. A exposição visa a transferir para o público, informações sobre as lendas, os rituais, os cultos de vários povos, a preservação de tradições do Egito, através dos rostos dos faraós mumificados, além de réplicas, em gesso, madeira, couro, oriundas de vários países, onde as máscaras fizeram história: Peru, Bali, México, Itália, Grécia, África e muitos outros.
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