quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer: o poeta dos traços e curvas

Oscar Niemeyer retatado por si mesmo.
Quase às vésperas de completar 105 anos, morreu ontem, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, o arquiteto Oscar Niemeyer. Esta havia sido sua terceira internação este ano, desta vez, por infecção renal.  Seu quadro médico já se mostrava comprometido desde o ano passado. Em abril de 2011, ele foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino. Na ocasião, ficou internado por 12 dias devido a uma infecção urinária. Em maio, deste ano, teve pneumonia e chegou a ficar internado na UTI. Recebeu alta após 16 dias. Em outubro, uma desidratação foi responsável por uma nova internação, agora, de duas semanas. Famoso e reconhecido internacionalmente, como um mestre da arquitetura mundial. Ele completaria 105 anos, no próximo dia 15 de dezembro.   Cursou a Escola Nacional de Belas Artes e, no princípio do ano de 1932, quando fez escola, trabalhando no escritório dos arquitetos, Lúcio Costa e Carlos Leão. O diploma de engenheiro arquiteto ele recebeu em 1934. Ainda trabalhando com Lúcio Costa, em 1936, conhece o arquiteto francês de origem suíça, Le Corbusier__ Charles Edouard Jeanneret-Gris, considerado na época, a figura mais importante da arquitetura moderna, que chegava ao Rio de Janeiro, a convite de Lúcio Costa e de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde do Governo Getúlio Vargas, para atuar como consultor no projeto do Ministério da Educação. Em 2007, ao completar um século de existência, recebe diversas menções e homenagens: “Mérito Cultural”, conferida pelo Governo Brasileiro, oferecida pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por sua contribuição à cultura brasileira e é condecorado, pelo Governo da França, como Comendador, com a insígnia da “Ordem Nacional da Legião de Honra. Entre suas obras que ecoarão, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte; o Edifício COPAM, em São Paulo; a construção de Brasília; a Universidade de Constantine e a Mesquita de Argel, na Argélia; a Feira Internacional e Permanente do Líbano; o Centro Cultural de Le Havre-Le Volcan, na França; os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) e a Passarela do Samba, no Rio de Janeiro; o Memorial da América Latina, 1989 e o Museu de Arte Moderna, em Niterói, 1996. e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo; e o Caminho Niemeyer, em Niterói, Rio de Janeiro; além do Porto da Música, na Argentina.

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