Oscar Niemeyer retatado por si mesmo.
Quase às vésperas de completar 105 anos, morreu ontem, no Hospital
Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, o arquiteto Oscar Niemeyer.
Esta havia sido sua terceira internação este ano, desta vez, por infecção
renal. Seu
quadro médico já se mostrava comprometido desde o ano passado. Em abril de
2011, ele foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor
no intestino. Na ocasião, ficou internado por 12 dias devido a uma infecção
urinária. Em maio, deste ano, teve pneumonia e chegou a ficar internado na UTI.
Recebeu alta após 16 dias. Em outubro, uma desidratação foi responsável por uma
nova internação, agora, de duas semanas. Famoso
e reconhecido internacionalmente, como um mestre da arquitetura mundial. Ele
completaria 105 anos, no próximo dia 15 de dezembro. Cursou a Escola Nacional de Belas Artes e, no princípio do ano de 1932, quando
fez escola, trabalhando no escritório dos arquitetos, Lúcio Costa e Carlos
Leão. O diploma de engenheiro arquiteto ele recebeu em 1934. Ainda trabalhando
com Lúcio Costa, em 1936, conhece o arquiteto francês de origem suíça, Le
Corbusier__ Charles Edouard Jeanneret-Gris, considerado na época, a figura mais
importante da arquitetura moderna, que chegava ao Rio de Janeiro, a convite de
Lúcio Costa e de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde do Governo
Getúlio Vargas, para atuar como consultor no projeto do Ministério da Educação.
Em 2007, ao completar um século de existência, recebe diversas menções e
homenagens: “Mérito Cultural”, conferida pelo Governo Brasileiro, oferecida
pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por sua
contribuição à cultura brasileira e é condecorado, pelo Governo da França, como
Comendador, com a insígnia da “Ordem Nacional da Legião de Honra. Entre suas
obras que ecoarão, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo
Horizonte; o Edifício COPAM, em São Paulo; a construção de Brasília; a
Universidade de Constantine e a Mesquita de Argel, na Argélia; a Feira
Internacional e Permanente do Líbano; o Centro Cultural de Le Havre-Le Volcan,
na França; os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) e a Passarela do
Samba, no Rio de Janeiro; o Memorial da América Latina, 1989 e o Museu de Arte Moderna, em Niterói, 1996. e o Parque do
Ibirapuera, em São Paulo; e o Caminho Niemeyer, em Niterói, Rio de Janeiro;
além do Porto da Música, na Argentina.
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