Faleceu, ontem, a atriz Virgínia Lane. Ela foi coroada pelo ex-presidente Getúlio
Vargas, a “Vedete do Brasil”. Nasceu em
28 de fevereiro de 1920, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Desde os 18 anos,
atuava no cinema. Participou em mais de 30 filmes e dezenas de peças do gênero “Teatro
Revista”, importante fase das artes cênicas, que mesclavam sutilezas de um musical, com críticas sociais e políticas e, que teve seu auge, em meados do século XX. Morre poucos dias antes de completar 94 anos. Aos 34 anos gravou um LP, que
imortalizou a música, “Sassaricando”__ da peça “Eu Quero Sassaricar”, que mais
tarde deu nome à novela da Rede Globo. Seu primeiro disco pela Continental foi lançado, em 1946, com a marcha Maria Rosa, de Oscar Bellandi e Dias da Cruz, e o samba Amei Demais, de Cyro de Souza e J.M. da Silva. Já em 1948, sob a direção de Chianca de Garcia, apareceu como vedete na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto. Virginia Lane, no início da década de
80, esteve em Juiz de Fora, a convite do ex-presidente da Escola de Samba e
Grêmio Recreativo Feliz Lembrança, Sr. Waltinho, onde foi homenageada com o
enredo “Carnaval no Fogo”. A vedete foi ciceroneada, na cidade, pela minha pessoa.
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