quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Steve Wonder (full)


Steve Wonder recebe do Presidente Barak Obama,
o Prêmio Gershwin. Foto: divulgação.

Steve Wonder__ um dos mais expressivos cantores, compositores e instrumentistas dos Estados Unidos, recebeu das mãos do presidente norte-americano, Barak Obama, ao lado da primeira-dama, Michelle Obama, o Prêmio Anual Gershwin da Canção Popular, concedido pela Library of Congress, em cerimônia realizada ontem, no Golden Room, localizado na Ala Leste da Casa Branca, em reconhecimento à influência de sua obra musical e sua capacidade de unir pessoas por gestos de cidadania. O cantor, partidário de Barak Obama se evidencia, ativamente, na política, desde 1983, quando transformou o Dia de Martin Luther King, em feriado nacional. Em seu depoimento, durante a outorga, disse: “a eleição de Obama me faz acreditar que seus filhos poderão viver o sonho pelo qual Luther King falou, tantos anos atrás”. O gênio da música, nasceu cego e foi batizado, Stevland Haraway Judkins, no estado de Michigan. Recebeu 22 Grammy, o Oscar de Melhor Canção Original, pela música, I Just Call to Say I Love You, da trilha sonora do filme, The Woman in Red, de Gene Wilder e, agora, o Anual Gershwin, prêmio que leva o nome do compositor e pianista George Gershwin, criado em 2007. A noite de gala, organizada pelo casal Obama apresentou um Concerto, com a participação dos artistas, Tony Bennett, India Arle, Martina Mc Bride e Paul Simon, este, vencedor da primeira edição do prêmio em questão. Steve Wonder encerrou a festividade, oferecendo aos anfitriões, a canção: You and I.

"Samba, Suor & Sensualidade"


Natália Guimarães: a juiz-forana encantou a bateria
do Mestre Mug da Vila Isabel.


"Sensualidade!!! coisa linda de se ver e de sentir... mas, ou se tem ou, não se tem, ser sensual nasce com o ser, não se aprende, mas todos temos uma dose de sensualidade: algumas pessoas mais, outras menos. Para mim a sensualidade está num olhar no gesto numa caricia no andar... "
O Brasil continua sendo o país do Carnaval e o país do futebol. Nada de mal nisso: são atividades lúdicas que lavam a alma e mostram a criatividade do povo brasileiro.
Na semana pré-carnavalesca das bandas juiz-foranas, a Banda Daki foi, disparada, a mais animada. No último sábado, ela arrastou, pela Avenida Rio Branco, muitas mil pessoas, liderada por José Carlos Passos, o Zé Kodak. Como sempre acontece nos desfiles da Banda, veio do Rio de Janeiro, Isabellita dos Patins, para dar o ar da sua graça. De uma forma geral, os foliões deram a maior força para o Carnaval de rua e aderiram às marchinhas de antigos carnavais.
O carnaval carioca é referência em todo o país e no exterior, lindas mulheres deram um show de sensualidade, um dos fatores para a animação geral: personalidades nacionais e internacionais garantiram suas participações, na espetaculosa Marquês de Sapucaí, onde mostraram todo o charme que possuem, onde destacaram plásticas perfeitas, atrizes em alta na mídia e samba no pé. Um privilégio de poucas, como: Luiza Brunet, Viviane Araújo, Mirella Santos, Gracyanne Barbosa, Paula Oliveira, Quitéria Chagas, Luma de Oliveira, Suzana Vieira, Fernanda Lima, Beth Lago. O Carnaval transforma a ‘passarela do samba’, numa verdadeira Broadway. Um espetáculo!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"Uma Linda Mulher"


A belíssima apresentadora e modelo, Ana Hickman__ destaque
da Escola de Samba Tom Maior, hoje, em São Paulo.

Além da animação, ela adora o Carnaval. A mulher mais linda do Brasil, a apresentadora do Programa “Hoje em Dia”, Ana Hickman está pronta, hoje, para sua primeira participação no Sambódromo do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, onde desfila pela Escola de Samba Tom Maior, pelo Grupo Especial, que leva para a avenida, o enredo “Uma Nova Angola Abre para o Mundo! __Em Nome da Paz, Martinho da Vila Canta a Liberdade!”, homenageando o sambista Martinho da Vila, que ganhou o título de cidadão angolano e é Embaixador Cultural da Angola no Brasil. Esta será a primeira vez que ele vai participar do carnaval paulistano. Afastada do Carnaval desde 2004, quando desfilou para a Escola de Samba Grande Rio, Ana Hickman resolveu voltar a sambar, como destaque principal do carro que representa as riquezas angolanas. A modelo será a Rainha dos Diamantes. Virá revestida em cristais Swarovski e, segundo o carnavalesco Marco Aurélio Ruffin, os movimentos da beldade não será comprometido pela fantasia. De renome internacional, é conhecida por ser a modelo com as mais longas pernas do mundo, fazendo parte do Guinness Book nesta categoria. Para mim, Ana é a mulher mais linda do século!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"A Arte de Nequitz"


Nequitz com o Tróféu Super Cap de Ouro 2008.
Nequitz Miguel traduz suas obras, na certeza de que as imagens representam toda a expressão de seu universo imaginário. Sempre oscilando entre "o divino e o profano", como ela própria diz. O resultado de sua pintura é uma arte rica, diversificada, forte e marcada por uma aura de autenticidade e sentimento. A artista começou o 2009, participando, em janeiro, da Coletiva “Conexões”, realizada pelo Pólo Cultural Casa da Fazenda do Morumbi – São Paulo e da coletiva “Itália e Brasil__ artistas premiados na 7ª Bienal de Arte Internacional de Roma”, na Galeria Spazio Surreale, nos Jardins – São Paulo e, no dia 8 de fevereiro, próximo passado, autografou o livro, ”Brasil de Todos os Povos__ Destaques e Personalidades”, com outros artistas de renome, que veio a lume, através do Instituto Biográfico do Brasil, em parceria com a Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, em evento, no Pólo Cultural Casa da Fazenda do Morumbi – São Paulo. É convidada para o mês de junho, receber o troféu “Top of Business Nacional”, pela revista de mesmo nome, em solenidade no Hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej. E, no vindouro 12 de novembro, apresentará a individual, “A Arte de Nequitz”, na Galeria Celina Bracher, do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, também, sob minha curadoria, apresentando 25 trabalhos, que mostram a dimensão atual de sua obra, de postura reflexiva, diante da história de sua pintura__ um revival de antigos conceitos do impressionismo.
O tema que permeia sua obra é o tempo. É o elemento que sobressai na história: é a ampulheta de seu íntimo. A cronologia não passa a ser uma forma obsessiva do seu trabalho, mas é o fator de sedução, de encantamento__ cuja união dá uma continuidade visual de tempo. O desafio da artista é registrar o espectador, como se fosse um cúmplice, não somente de sua arte, mas, de sua pessoa, como artista.
E, em 2008, enviou alguns de seus trabalhos, para a 7ª Bienal Internacional de Roma, realizada em janeiro e conquistou o 5º lugar, na categoria pintura, com a tela “Rio Antigo”. O prêmio a surpreendeu, embora tivesse consciência de que realizava uma pintura com vínculos na região: o impressionismo. E, para comemorar a conquista de seu primeiro prêmio internacional, Nequitz escolheu Juiz de Fora, sua terra natal, onde apresentou a mostra individual, “Fragmentos do Passado”, na Galeria Helena, do Constantino Hotel & Eventos, sob minha curatela, reunindo 30 trabalhos em acrílico sobre tela, onde ressalta o clima de confraternização em suas obras e se mostra uma apaixonada pelo impressionismo.
Recebeu o prêmio “Super Cap de Ouro__ o Oscar Brasileiro, concedido pelo Grupo Jornal de Bairros Associados, através dos jornalistas Ronaldo e Elena Côrtes, em destacada Noite de Gala. Seu processo de criação parte da pintura abstrata e da arte gestual: “primeiro eu faço o abstrato, jogando na tela tinta e água, misturando com espátula para conseguir imagens, luzes e sombras impossíveis de se fazer com o pincel. A partir das manchas que se formam, imagino o desenho e crio a parte figurativa. Gosto de pintar pessoas conversando, passeando, bebendo, se divertindo”.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Umas & Outras

Carnaval
Há, exatamente 87 anos, na noite de 13 de fevereiro de 1922, o escritor Graça Aranha, abria, no saguão do Teatro Municipal de São Paulo, com a palestra "A Emoção Estética na Arte Moderna", ilustrada com poemas e com a execução de peças de Heitor Villa Lôbos, a "Semana de Arte Moderna"__ movimento literário e artístico que se constituiu num marco inicial do Modernismo no Brasil, com a colaboração direta da elite intelectual, mostrando obras com uma linguagem de expressão afinada com as correntes estéticas do começo do século. Na segunda noite, dia 15, Ronald de Carvalho declama o poema "O Sapo", de Manuel Bandeira, com o qual ridicularizava o Parnasianismo. Gritos de protestos e vaias do público faziam coro com a declamação. Era Carnaval!

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Não generalizando, mas, boa parte da mídia descreve os blogs como diários como diários virtuais, isto é, um relatório que as adolescentes faziam anos atrás. Weblogs são espaços, onde tudo pode ser publicado. Há de tudo. Casa blogueiro põe um pouquinho de si: poemas, opiniões, interesses profissionais, conhecimentos, comments, muitos assuntos diversificados. Enfim, grande parte, na verdade, opinam sobre problemas de ordem social: protesto. Afinal, o ato de criticar é sinal de praticar a cidadania.

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A Praça Antônio Carlos está localizada num nobre mapa de Juiz de Fora e uma série de problemas de infra-estrutura vem tirando a tranqüilidade e o conforto de moradores próximo ao local, principalmente dos hoteleiros e freqüentadores do Conjunto arquitetônico do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, do qual a aludida Praça faz parte. Acredito que, com boa vontade por parte da administração municipal conjugada a uma participação maciça da comunidade, a maioria desses problemas poderiam ser resolvidos, sem onerar os cofres públicos. A Praça às vezes, aparece pichada, suja e serve de estadia para moradores de rua, arruaceiros e outros incômodos.

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Vivemos em uma sociedade oprimida, fechados atrás de grades e, agora, também, dentro de carros. Além do trânsito caótico que enfrentamos diariamente, às vezes, até avançando sinais, cheios de adrenalina, quando somos abordados por pedintes, ambulantes e artistas mambembes pelos semáforos da cidade. É o medo que faz parte do nosso cotidiano, mas, não deveria. Muito bem fundamentada a reportagem que veio a lume, sob o título: “Sinais de trânsito são tomados por pedintes e ambulantes”, assinada por Daniela Arbex, no jornal Tribuna de Minas, datada de domingo, 15 de fevereiro. Tenho a certeza de que a jornalista teria muito mais o que escrever a respeito pela sua narrativa de conscientização aos leitores. Sugerimos que escreva outros artigos sobre o tema, em outras edições.

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Em se tratando de boas maneiras, um convite é uma forma de se distinguir uma pessoa, comunicando-lhe que sua presença, em um evento de nossa iniciativa, nos causará um prazer e nos deixará honrados e felizes. Não responder a um convite com RSVP, é sinal de indiferença censurável.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Juiz de Fora


Juiz de Fora

Quão bela é a minha Juiz de Fora. E, como me infla o peito tê-la como berço. Amo-a como um filho que vota à paternidade o melhor apreço.Nascida sob o signo romântico do século XIX, em meio às lendas do Morro da Boiada, a cidade avulta, hoje, como verdadeira metrópole, neste Sudeste Mineiro. Aconchegante e próspera é referência cultural em todo o País, não só mercê da tradição de suas escolas, como de seu desporto (onde cintila, envolta em saudade, a figura de um jornalista Mario Helênio de Lery Santos, meu grande incentivador, na minha carreira como atleta de volley), como de sua Universidade e, ainda mais, pela diversificada e qualitativa expressão artística.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Comentários

César Romero e Maria Giovanini Corrêa.

Quando falamos em “pré-carnavalesco”, já sabemos que restam poucos dias para a chegada do Carnaval. Nesta época acontecem as melhores folias de Momo. A tradicional “Noite Borbulhante”, produzida pelo colunista César Romero, em parceria com a Fibra Academia, levarão, amanhã, inúmeros foliões ao Clube Bom Pastor. Uma festa descontraída, cheia de atrativos para quem quiser cair no Carnaval: Banda Realce, bateria da Escola de Samba Real Grandeza, passistas, decoração primorosa e as presenças da Rainha do Carnaval, Grazielle Natália dos Santos e do Rei Momo, Fabrício Scoralick, gente produzida e muita animação...

A impunidade nos dias de hoje é fato que nos deixa boquiabertos: criminosos presos em flagrante têm o direito de esconder o rosto. Uma vez preso, a primeira coisa que o bandido faz é se esconder. Às vezes, até estupradores conhecidos pela sociedade têm esse direito. Isso é que chamamos de impunidade. E como vivemos numa sociedade onde reina a impunidade, amanhã ou depois, esses criminosos estarão soltos e a sociedade não terá como reconhecê-los. Mais uma vez, o cidadão de bem, vulnerável, porque não tivera a chance de ver a "cara" do bandido.

O nome de Vanderlei Dornelas Tomaz foi escolhido pelo prefeito Custódio Mattos, para Diretor da Biblioteca Municipal Murilo Mendes. Vanderlei é um grande incentivador da arte e da cultura.

Em meados dos anos 80, surge uma nova droga: o crack, derivado das folhas da Coca foi ganhando o mercado, pelo seu baixo custo em relação a outras drogas, passando a ser o maior problema para as autoridades responsáveis. A droga, na atualidade, é mais consumida do que a maconha e a cocaína. A droga já ganha as praças públicas e as ruas da cidade, sem que ninguém tome providências. Lamentável!

O público e a arte têm um encontro marcado na Galeria Celina Bracher do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, no dia 12 de novembro do corrente, quando a artista plástica, Nequitz Miguel, fará a exposição individual, “A Belle Époque de Nequitz, sob a minha curatela.

Enquanto o retrato social do Brasil, traçado pelo IBGE, aponta uma evolução do país desde a década de 90, sem abalar o estigma da má distribuição de renda; uma situação econômica favorável; uma inflação sob controle; produção industrial crescente e um índice de desemprego diminuindo, a visão real é totalmente outra. Nunca se derramou tanto dinheiro do povo como na atualidade: proliferam as favelas; cresce a população de rua e a classe média desaparece. O que estará favorecendo esta dualidade: especulação criminosa ou propaganda enganosa?

"Fazer com que toda canalhice seja castigada, colocar no ventilador as mais de 100 mil razões para que todos saibam a espécie de gente que mente com a maior falta de cerimônia. A vitória será linda!".

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

20 Anos de Colunismo - parte I


Super Cap de Ouro - 2008.
O colunismo social é um excelente meio de se divulgar o trabalho que se realiza dentro da sociedade. Entretanto, faz-se necessário que se estabeleçam determinados critérios que possam evidenciar aquilo que realmente apresente mérito. Desde o primeiro momento, em que nos propusemos a este trabalho, objetivamos dedicar um espaço aos que permanentemente constituem uma força propulsora, através de suas atividades quer, como, empresários, benfeitores sociais, artistas, enfim, todos aqueles que ofereçam uma contribuição social. Antes, colocavam-se em relevo, os abastados. Hoje, é abrangente. Atingem os bem-sucedidos pelo trabalho que executam os realizados, os aptos. Comecei no jornalismo, em 1989, no extinto Diário da Manhã, procurando apresentar um trabalho de característica diversa de outros que evidenciavam fofocas sociais. Procurei destacar a sociedade produtiva, dando espaço aos eventos culturais. Para ser um bom profissional da área, deve-se ter ÉTICA, discrição, sensibilidade e, claro, disposição.
Não existem regras específicas para se traçar o perfil de um colunável. O que vale é respeitar, ser ético e, sobretudo, ter bom senso, procurando não ser inconveniente. Praticar o equilíbrio na divulgação dos fatos. A maior dificuldade é o fator financeiro. É difícil conseguir um bom patrocínio. Ainda mais se o teor do colunismo focalizar a vida cultural. Nota-se facilidade de se conseguir apoio para a divulgação de conteúdos mais fúteis. A maioria dos órgãos de comunicação não dá o devido valor ao colunista. Não há consideração, pois não o empregam diretamente. Sempre nos colocando na dependência da apresentação de um patrocínio. Daí, a necessidade da união do trabalho à publicidade. Agora, com o jornalismo, tem toda uma ligação.
O maior pecado da coluna social ainda é a falta de ética.
Não me inspiro e nem tenho como modelo nenhum colunista, mas, tenho sim, uma admiração: pelo hoje apresentador de noticiário da Band, Ricardo Böechat. Também, sou fã de Joaquim Ferreira dos Santos, de O Globo. Eles não fazem politicagens, não são bajuladores, apenas valorizam as pessoas pelo que realizam. Em Juiz de Fora, sem dúvida, é Cesar Romero. Exemplo de coluna, sem sombra de dúvidas é Gilberto Amaral, grande jornalista da corte nacional (Brasília – DF) e, de colunável, acredito ser a advogada e artista plástica petropolitana, Isabela Francisco, mulher atuante, dinâmica, casada com o desembargador Luiz Felipe Francisco.
Escrevo uma coluna na revista Ponto de Vista, da qual me orgulho em ser colaborador, mas tenho atuação na Internet__ uma associação livre de centenas de redes e de milhões de computadores que trabalham conjuntamente, distribuindo informações. A Internet é o esperanto da informática. No entanto, alguns publicitários e jornalistas insistem em discriminar este veículo, que caminha “pari passu” com os outros meios de comunicação ou, até mesmo, num futuro próximo, suplantá-los, pois os melhores jornais do mundo têm sua edição pela Internet.
Ser colunista não mudou em nada minha vida particular. Apenas me sinto respeitado, a partir da proposta de ser um formador de opinião.
Insisto na linguagem clássica. Mas, há colunas que optam pela introdução de expressões populares da linguagem coloquial, às vezes com a presença de gírias, que ganham as páginas, depois de serem somadas às novas acepções. Existem palavras estrangeiras, que dão charme àqueles elogios, àquelas futilidades. Muitas viram jargões. E, ainda, existe muita gente que diz não ler a coluna, é pura mentira!
Atualmente, creio que as colunas sociais estão em declínio. Com a ascensão dos emergentes, a tradicional sociedade passou a não se misturar. Ficou reclusa. Em nossa cidade, não há eventos para uma sociedade tradicional. Juiz de Fora oferece mais opções para o público jovem. O que falta no colunismo de hoje é um crivo avaliador, para se chegar a um denominador comum. Muitas pessoas apenas estampam. É abominável evidenciar as pessoas apenas por sua condição econômico-financeira. O colunismo deve vir permeado de todos os valores. Uns fazem, outros apenas aparecem, fazem barulho. Mas, existem os que o fazem na medida exata, isto é, refletem uma boa imagem, valorizando seus atos e projetos, sem arrogância. As colunas sociais envolvem tudo o que diz respeito à imagem. Através dela, constrói-se uma identidade. É marketing pessoal. É a propaganda de si mesmo.
Não há sustentação para uma coluna diária. Não há matéria prima. Não há eventos, reuniões e jantares faraônicos. Não se vê nobreza, nem famílias tradicionais. Elas têm outra consciência. É deselegante falar em riqueza e conjugar os verbos sempre na primeira pessoa. Com a palavra, os emergentes.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Meio Ambiente


Lago dos Espelhos - Ibitipoca.
Por toda parte, existe um alerta direcionado à conscientização de todos, em defesa da preservação do meio ambiente. Há que se aplicar punições aos agressores dos patrimônios verdejantes que, tão generosamente, herdamos da prodigalidade da natureza e, do qual, nos ufanamos de sermos beneficiários. Não são necessárias apenas as constatações de abusos: o importante é coibi-los.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Roberto Burle Marx


Aproxima-se a celebração do centenário de nascimento do grande arquiteto-paisagista, Roberto Burle Marx, que será relembrado como pioneiro de uma desestrutura na composição da estética vegetal, privilegiando para isso, a utilização das espécies da flora tropical brasileira. Sua sensibilidade se expressou, também, na arte pictórica, que ganha maior valorização a cada dia. Sua presença se pereniza nas obras, onde gravou a beleza de sua criação artística, em parques, jardins, espaços públicos, não só no Brasil, como no exterior. Enriqueceu a moderna arquitetura brasileira, quebrando-lhe a tradição, com a execução de projetos originais que se tornaram célebres, como: Em Belo Horizonte, o jardim do Aeroporto da Pampulha; no Rio de Janeiro, entre outros, o Terraço-Jardim, do Edifício Gustavo Capanema e os jardins do Aterro do Flamengo e, em São Paulo, o projeto paisagístico do Parque do Ibirapuera. De rara beleza, o seu sítio da Barra de Guaratiba que, em 1985, foi doado, com todo seu acervo, para o atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional__ IPHAN.

Centênio da Academia Mineira de Letras em Juiz de Fora



Ocorrerá em Juiz de Fora, o início da celebração pelo centenário da Academia Mineira de Letras, que tem como Presidente, o ex-senador, Murilo Badaró. A entidade, fundada em Juiz de Fora, teve como idealizador o educador e escritor Machado Sobrinho. Compunham-na um grupo de seletos cultores das letras, entre escritores, jornalistas, profissionais liberais, homens de relevo na vida pública, que se reuniram para comemorar o centenário de nascimento do escritor, Alexandre Herculano, no dia 25 de dezembro de 1909, Daí, se sedimentou a idéia de uma sociedade de beletristas. Assim, nasce a Academia Mineira de Letras, tendo sua instalação, em 13 de maio de 1910, com a presença dos acadêmicos: Machado Sobrinho, Lindolfo Gomes, Dilermando Cruz, Eduardo de Menezes, João Massena, Mário de Magalhães, Luiz de Oliveira, Heitor Guimarães e Belmiro Braga. Ao grupo se juntariam: Estêvão de Oliveira, Pinto de Moura, Francisco Lins, Franklin de Magalhães, José Rangel, Gilberto de Alencar e J. Paixão, todos residentes em Juiz de Fora. Em 1915, seis anos após, sua fundação na Manchester Mineira, fora transferida para Belo Horizonte. Os membros da entidade acordaram que a transferência da sede para a capital mineira lhe daria maior dimensão e status. Graças ao empenho do imortal Vivaldi Moreira, em 1987, o silogeu conseguiu o comodato do Palacete Borges da Costa, atual sede, conhecida como a Casa de Alphonsus Guimaraens. A solenidade oficial de abertura das comemorações do centenário da AML, que contará com a presença do ex-presidente, Itamar Franco, está marcada para a noite de dezoito de março, no Plenário Vereador Francisco Afonso Pinheiro, da Câmara Municipal de Juiz de Fora. A data foi definida durante uma reunião, no Anfiteatro João Carriço, entre outros, o Presidente da Academia Mineira de Letras, Murilo Badaró, o Diretor-superintendente da FUNALFA, professor Antônio Carlos Siqueira Dutra, o Presidente da Academia Juiz-forana de Letras, Kleber Halfeld. Também, na ocasião, foi apresentada a proposta de emissão de um selo comemorativo pelo Centenário de criação da entidade, já aprovado pela Casa da Moeda do Brasil.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Ciladas da Vida Real"




É necessário que algo seja feito em relação à extorsão praticada pelos flanelinhas, que virou rotina na vida do brasileiro, pois em qualquer lugar que cheguemos, logo somos abordados por um e isso nos intimida. Impressionante que os órgãos de Segurança Pública não anunciam nenhuma solução para o problema. Ficamos muitas vezes, sem opção. Não podemos parar em nenhum local público, que não seja cobrado pela “classe” e pagar para que seu patrimônio não seja danificado. Sinto-me extremamente constrangido com a presença deles. Paguei pelo meu carro, inclusive, ICMS_ Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços; IPI__ Imposto sobre Produtos Industrializados, IPVA__ Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores; IOF__ Imposto sobre Operações Financeiras; Seguro Obrigatório, Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículos__ TRLAV, popularmente conhecida como “Taxa do Itamar Franco” e, ainda, tenho que pagar flanelinha? É a Polícia Militar que tem obrigação de vigiar as ruas da cidade, não os flanelinhas. Cumprimos nossa obrigação com o poder público e não sabemos quando ele se preocupará em cumprir o seu papel.

Depoimento de algumas pessoas amigas a respeito dos "guardadores de automóveis"

"Não existe um valor fixo cobrado pelos flanelinhas. Mas, por segurança, nos sentimos obrigados a pagar. “Tacitamente eles exigem, e a gente tem de pagar por medo”, conta a advogada Andressa dos Santos.
“Isso é totalmente errado. Isso é extorsão. Nessa situação a pessoa deve procurar a delegacia imediatamente; nós vamos ao local e se for o caso, prendemos o elemento em flagrante”, assegura o delegado Daniel Lemos.
“Vai do critério da pessoa em querer dar ou não o dinheiro”, diz um guardador de carro.
“O quanto a pessoa puder dar está bom. Tem gente que paga por mês, outros pagam por semana. Mas não tem valor fixo”, revela outro "guardador de carro".