As estatísticas dos últimos censos comprovam o envelhecimento da população brasileira. Esta realidade é conhecida na vivência diária, através dos planos de saúde e dos custos com assistência médica deste grupo populacional. A população mundial, de um modo geral, está envelhecendo e o Brasil caminha neste mesmo sentido. Temos hoje cerca de 13 milhões (8,8%) de idosos e as projeções demográficas apontam que alcançaremos mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos em 2025 (17%). O cuidado com a saúde de pessoas idosas exige um conhecimento sobre as alterações decorrentes do processo de envelhecimento normal, sobre as doenças crônicas típicas dessa faixa de vida e, principalmente das situações que permeiam as síndromes geriátricos, tais como a esclerose, o Mal de Alzheimer, osteoporose, assim como a compreensão do estado psicológico. Atualmente, chama a atenção, a profissão reconhecida e inserida na Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego, com o Código 5162-10 (Cuidador de pessoas idosas e dependentes e Cuidador de idosos institucional), exigida aos profissionais que trabalham em Instituições de Longa Permanência para idosos, mas, infelizmente, 90% dos que ocupam a função, não possuem nenhuma capacitação. Por isso, órgãos municipais deveriam exigir dos Lares de Idosos, funcionários providos de cursos específicos para atuação nesta área, ministrados por órgãos públicos. Eis uma pauta que esta coluna sugere à Câmara e à Prefeitura.
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