Um dos pratos mais populares, conhecido nos quatro cantos do mundo, é a pizza. É como o arroz: raramente falta às mesas. Seja em festas de aniversário, confraternizações, de um modo geral, existe até um sistema de rodízio. A pizza é um prato tão popular que ganhou até data especial: 10 de julho__ Dia da Pizza. O formato é geralmente redondo; as caseiras, até são feitas em tabuleiros, mas existem diversos sabores, além dos que ainda serão inventados por pizzaiolos. O fato é que no Brasil, tudo termina em pizza. A expressão “tudo termina em pizza” ou, “tudo acaba em pizza” teve sua origem, nos anos 50, por um diretor do Palmeiras__ clube paulistano fundado por uma colônia ítalo-paulistana, durante uma discussão de diretoria. Acabada a reunião, todos, como se nada tivesse acontecido, se reuniram numa pizzaria do Brás e tudo se transformou em alegria! (explicação dada pelo jornalista Eduardo Martins, autor do Manual de Redação do jornal O Estado de São Paulo). Assim, é a nossa política. Em quase vinte anos, o único político a sofrer punições foi Fernando Collor de Mello, punido por “forças ocultas”, por poderosos interesses econômicos contrariados e a disputa pelo poder. Quanto à forma, uma violenta competição entre a mídia e TV considerados, atualmente, o quarto poder, além do Legislativo, Executivo e o Judiciário que, também, vale lembrar que derrubou o presidente americano, Richard Nixon que se não houvesse renúncia, iria acontecer o mesmo ritual do impeachment, cujos protagonistas seriam as classes empresarial e política. De lá, pra cá, tudo acaba em pizza! Um exemplo: o “Escândalo do Mensalão” foi o nome dado à maior crise sofrida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2005 e 2006. O neologismo é oriundo da palavra “mensalidade”, usada pelo então deputado Roberto Jefferson para definir uma suposta mesada dada a deputados federais, para votarem em favor de projetos de interesse do Poder Executivo, que para os parlamentares é uma prática normal. Pois é, olha a pizza presente aí... terminou nela! Outro fato: Edmar Moreira, após ser eleito para o cargo de 2º vice-presidente e Corregedor da Câmara e a divulgação da venda do majestoso Castelo Monalisa, por 25 milhões__ edificação esta inspirada em construções européias na vizinha São João de Nepomuceno__ começaram a surgir problemas até então adormecidos. Evito me manifestar sobre políticos, pois tenho a satisfação de ter meu trabalho envolvido com pessoas que se dedicam à cultura e às artes e àqueles que, permanentemente, constituem uma força propulsora, com suas atividades quer, como artistas plásticos, literatos, teatrólogos, empresários, benfeitores sociais, enfim, todos aqueles que oferecem sua contribuição social, elevando nossa Juiz de Fora aos quatro cantos do país. Prefiro proferir elogios à uma repórter do quilate de Beatriz Thielmann; como a correspondente do SBT, em Nova York, Yula Rocha; uma apresentadora como Leda Nagle; à bela Miss Brasil 2007, Natália Guimarães; uma modelo como Marcella Tinti, já conhecida no cenário nacional; às cantoras Ana Carolina, Myllena Varginha, Josy Oliveira, à sexóloga Laura Müller, também são nomes em âmbito nacional. A política a cada dia vai perdendo a credibilidade. Se os episódios atuais terminarem em pizza, só nos resta dizer: Quer pizza? __ Disque tele-Congresso.
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