Não assisto mais a este jogo hipócrita que é o BBB. Centenas de pessoas se inscrevem para o evento. Na hora da apresentação dos escalados, só aparece gente bonita, “malhada”, “popozuda” e muitos, apelando para o lado da sensualidade, da “pegação”. Sempre é escolhido um negro, um homossexual. Não tenho mais noção de quantas vezes me revoltei, em edições anteriores, com a manipulação desenfreada dos confinados, das multifaces apresentadas, gerando muita falsidade, na casa mais vigiada do Brasil. A cada edição, são surpresas e mais surpresas, na maioria das vezes, oratórias vazias do apresentador, Pedro Bial, um jornalista de grande monta, que poderia ser ocupado, apresentando programas de cunho cultural. A futilidade estampa os meios de comunicação, através desses programas que nos fazem tomar conta da vida alheia, onde os maiores espectadores são as classes menos favorecidas culturalmente, onde muitos, não sabem diferenciar a vida pública da vida privada de cada um.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
BBB
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