É, com pesar, que registro o falecimento do engenheiro, arquiteto e professor, Arthur Arcuri, na madrugada desta segunda-feira, dia 24, no Hospital Albert Sabin, em Juiz de Fora. O corpo está sendo velado na capela 5, do Cemitério Municipal e o enterro se realizará, hoje, às 16horas. O engenheiro foi autor do projeto arquitetônico do Campus da UFJF e ex-professor de História da Arte. Nascido em Juiz de Fora, em 26 de fevereiro de 1913. Filho do Comendador Pantaleone Arcuri, formou-se na Escola Nacional de Engenharia, no Rio de Janeiro e veio trabalhar em Juiz de Fora, na firma fundada por seu pai. Professor aposentado da Universidade Federal de Juiz de Fora. Apaixonado pela arte em geral; foi Diretor do Museu Mariano Procópio. Amigo de personalidades do meio artístico e cultural, como Oscar Niemeyer, Murilo Mendes, Lúcio Costa, Di Cavalcanti, Roberto Burle Marx e Villa-Lobos. Tornou-se pioneiro da arquitetura moderna, em Juiz de Fora, elaborando vários projetos que lançaram seu nome no exterior. Publicou artigos em revistas nacionais e estrangeiras, e é verbete, na Enciclopédia Labor -Espanha e no Dicionário Brasileiro de Artes Plásticas. O engenheiro defendeu em seus projetos o contato homem-natureza, por meio de espaços como os jardins internos nas residências. Para ele, a arquitetura deve ser vista como um meio de contribuição para o bem-estar do homem. Deve-se ao arquiteto Arthur Arcuri a iniciativa da colocação de um painel, na Praça da República, de autoria do artista Di Cavalcanti, para marcar o transcurso do março de cem anos da fundação de Juiz de Fora. Arcuri sempre ufanou nossa Juiz de Fora, da qual é filho. Nossos sentimentos à esposa, D. Geralda Arcuri e à filha Alice Arcuri, Coordenadora e professora da Faculdade de Turismo da UFJF, nossa amiga de infância.
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