sábado, 27 de agosto de 2011

Social fútil

Hoje em dia, o jornalismo mantém com a literatura uma relação antagônica que, para muitos se afigura como comparar-se o fútil com o útil. Muitos buscam por um estilo mais nobre, outros, procuram vulgarizar os fatos.  Tudo que é superficial tem sido divulgado com detalhes, dando ênfase às aparências; o essencial e meritório têm sido relegados a segundo plano. Graças ao avanço da Internet, qualquer pessoa pode postar uma página na rede mundial de computadores. Basta ter uma máquina fotográfica em mãos e sair registrando ilustres desconhecidos (pois, sequer, nem os nomes aparecem), em baladas, festas e casas noturnas ou, incrementar a página com “gossips”, associando determinada pessoa a compra de jóias; carros; viagens internacionais; em praias famosas e estações de esquis, ou coquetéis de lançamento de coleções de butiques. O que o leitor tem a ver com isso? Alguns acéfalos se jactam na ‘mídia digital’, abordando o dia-a-dia de celebridades, não respeitando a ética de suas vidas privadas. Sempre denegrindo a imagem de outrem. Falta de criatividade! A vida particular é problema de cada um (isto é, sé é que existe algum problema). Precisa-se de colunistas com ética profissional, que divulguem o imprescindível e faça a abolição do supérfluo. O colunismo surgiu com a função de contribuir para o desenvolvimento, crescimento da informação objetiva. Fora às mentes ocas; “às frias estátuas de talco, com hálito de champagne e pernas de salto alto”. Com a palavra, os emergentes. 

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