sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Escritores protestam pelo fechamento da Livraria Camões - Rio de Janeiro.

José Estrela - Gerente da Livraria Camões. Foto: Divulgação
Um dos mais tradicionais redutos de literatos luso-brasileiros, no Rio de Janeiro encerra suas atividades, no próximo dia 31 de janeiro: a Livraria Camões, no Shopping Avenida Central, no Centro. Por decisão do Governo, devido ao pouco volume de venda, já que o espaço de setenta e cinco metros quadrados é de propriedade da Imprensa Nacional – Casa da Moeda. O anúncio foi feito por José Estrela, Gerente da Livraria, fundada em 1972. Um abaixo assinado encabeçado pelo escritor Manuel Alegre tenta reverter o quadro do espaço. “Desconsiderando uma casa cujos méritos nunca deixaram de ser reconhecidos, designadamente, na relação que promove entre os países dos dois lados do Atlântico, atinge-se o valor estratégico que é a difusão da língua e cultura portuguesas, bem como as dimensões simbólicas projetadas pelo poeta celebrado no nosso Dia Nacional, que sempre encontrou no Brasil alguns dos seus estudiosos e cultores maiores”, diz o documento que já conta com assinaturas de nomes como Fernando Pinto do Amaral, Comissário do Plano Nacional de Leitura; Inês Pedrosa, escritora e diretora da Casa Fernando Pessoa; Isabel Pires de Lima, ex-Ministra da Cultura de Portugal e atual Deputada na Assembleia da República; o Secretário-Geral do Partido Socialista Português, António Jose Seguro e José Jorge Letria, Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores.Entre os assinantes estão, ainda, escritores como: Valter Hugo Mãe, Manuel António Pina, Maria Alzira Seixo, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Isabel Ponce de Leão, Jacinto Lucas Pires, Lídia Jorge, Nuno Júdice, Pedro Tamen e Maria Teresa Horta.

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