Faleceu, na madrugada desta segunda-feira, 16 de janeiro, em Belo Horizonte, o Professor Bartolomeu de Campos Queirós__ maior mestre da sensibilidade literária__ por insuficiência renal. Ocupava a cadeira nº 26 da Academia Mineira de Letras, desde 2009, ano em que o silogeu comemorava seu centenário, ocasião que foi saudado pelo então presidente Murilo Badaró e pelo acadêmico Patrus Ananias de Souza. Poeta e escritor infanto-juvenil, autor de peças teatrais e textos sobre arte-educação, em prosa poética. Sua estreia como escritor se deu em 1974, com o livro "O peixe e o Pássaro". Publicou mais de 40 obras, algumas traduzidas para o inglês. Espanhol e dinamarquês. Cursou o Instituto de Pedagogia em Paris e participou de importantes projetos de leitura no Brasil, como o ProLer e o da Biblioteca Nacional, onde realizou conferências e seminários para professores de leitura e literatura. Foi presidente da Fundação Clóvis Salgado / Palácio das Artes; membro do Conselho Estadual de Cultura; membro do Conselho Editorial da revista Amae Educando e um dos fundadores do Movimento por um Brasil Literário. Ganhador de importantes prêmios literários: Prêmio Cidade de Belo Horizonte; Prêmio Jabuti; Selo de Ouro, da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil; Diploma de Honra da IBBY, de Londres; Premio Rosa Blanca (Cuba); Quatrième Octagonal (França); Prêmio Nestlé de Literatura; Prêmio Academia Brasileira de Letras, entre muitos outros. O corpo de Queirós foi velado no Auditório Vivaldi Moreira, da AML.
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