sexta-feira, 24 de abril de 2009

Orquestra de Sopros de Montigny-en-Gohelle, no Cine Theatro Central

O Cine Theatro Central completou 80 anos, em 30 de março, admirável obra do arquiteto Raphael Arcuri que aí, projetou uma legendária influência do "art deco", com uma elaboração decorativa fiel à tradição muralista italiana, executada pelas mãos do pintor Angelo Biggi. O theatro está, atualmente, sob a administração da Universidade Federal de Juiz de Fora, desde 1994 e, neste ano, é alvo de muitas homenagens. Para saudar o transcurso de sua oitava década, uma noite esplendorosa, de 23 de abril, com a apresentação da centenária Orquestra de Sopros de Montigny-en-Gohelle de Nord Pas-de Calais numa demonstração de classe, de profissionalismo, de amor à arte do conduzir, expressa na excelência do Maestro francês Olivier Degardin, que ofereceu aos aproximados 1500 espectadores, orquestrações emocionantes, aplaudidas em pé, de forma a premiá-lo merecidamente. O concerto que abriu as comemorações do “Ano França-Brasil”, em Juiz de Fora, contou, também, com a participação especial da Orquestra Sinfônica do Pró-Música, sob a regência do maestro, Nelson Nilo Hack. Entre os melhores momentos da apresentação, Olivier Degardin transformou a Orquestra, num elenco musical descontraído, ao executar “O Trem das Onze”. A brilhante apresentação mereceu do público um caloroso e longo aplauso. Em sua primeira tournèe fora da Europa, o grupo trouxe a Minas Gerais uma formação de 55 músicos. Desde que foi criada, a orquestra teve grande expansão, ao longo do tempo e conta, hoje, com 80 músicos, geralmente se apresentam uma vez por mês, incluindo concertos, desfiles de festas cívicas e até apresentações fora da França, como no Festival da Cerveja de Monique. Bravo!

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