sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Euclydes_ um Brasileiro - Academia Brasileira de Letras




O Engenheiro militar, Bacharel em Matemática, em Ciências Físicas e Naturais e escritor Euclydes da Cunha foi alvo das homenagens, pela Academia Brasileira de Letras, no dia 27, próximo passado, com a abertura da exposição, “Euclydes__ um Brasileiro”, em homenagem ao centenário de morte, do autor de “Os Sertões”, pelo presidente da ABL, acadêmico Cícero Sandroni, em prosseguimento à solenidade em que a Academia Brasileira de Letras saudou a Academia Mineira de Letras, também, pelo seu centênio. Na ABL, Euclydes da Cunha foi o segundo ocupante da cadeira nº 7, eleito em 21 de setembro de 1903, em sucessão ao acadêmico Valentim Magalhães, sendo recebido, em 18 de dezembro de 1906, por Silvio Romero. “Euclydes__ um Brasileiro” exibe, ali, registros do escritor durante os quase três anos, em que ocupou sua cadeira na instituição, assim como, painéis iconográficos, de textos, vídeos, objetos pessoais e correspondências, com Machado de Assis, Affonso Celso, Max Fleuiss, Érico Veríssimo, entre outros, além de cartões postais, manuscritos, fotos, armas e projéteis recolhido na Guerra dos Canudos. Para Cícero Sandroni, a exposição “será um elemento com que a Academia procurará demonstrar, como a excepcional compreensão de Euclydes sobre as raízes nacionais mergulhou no cerne mesmo da divisão do Brasil, sobre si próprio, visão histórica, antropológica, sociológica e geográfica”. “Os Sertões”__ um dos maiores livros da literatura brasileira o consagrou, imediatamente, para a Academia Brasileira de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. A serviço do Itamaraty integrou a comissão de limites do Alto Purus, fronteira com o Peru em 1904-1905. O evento contou com expressivo comparecimento de intelectuais mineiros. As palestras foram proferidas pelo escritor e acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco: “Euclides da Cunha e o Itamaraty”; Carlos Nejar; José Murilo de Carvalho, Domício Proença Filho e do presidente da Academia Mineira de Letras, Murilo Badaró. E, prossegue, todas as terças-feiras, até 3 de novembro, o Ciclo de Conferência e Mesas Redondas sobre Euclydes da Cunha, no Teatro R. Magalhães, do Prédio Austregésilo de Athayde, da ABL.

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