domingo, 23 de agosto de 2009

"Vidas Amargas"


"Vidas Amargas"__ que o cineasta Elia Kazan transpôs para as telas, nos meados do século passado, revelou uma curta carreira, que transformou em figura mítica, o jovem rebelde James Dean. Se vivo, o ator teria completado, no dia 8 de fevereiro de 2009, setenta e oito anos. Embora todos concordem que a melhor interpretação do ator tivesse sido em "Juventude Transviada", ele concorreu postumamente ao Oscar com os filmes "Assim Caminha a Humanidade" e "Vidas Amargas". Acabou perdendo a estatueta para Ernest Bornigne, por sua interpretação em "Marty", num papel tão comovente quanto ao do jovem estreante. No teatro, interpretou homossexuais, nas peças "The Imoralist", de Andre Gide e "See the Jaguar". Revelou-se homossexual para não ir à Guerra da Coréia e, posteriormente, manteve relacionamentos conturbados com as atrizes Ursula Andrews e Pier Angell. O cineasta Ernest Hemingway definiu assim James Byron Dean: "... este rapaz desce da tela e se mistura entre os espectadores, tal a convicção com que interpreta". Virou mito após protagonizar três filmes e morrer numa estrada que une Salinas a Paso Robles, pequenas cidades da Califórnia, a bordo de um modelo Porshe Spyder prateado, a 160km/h, no dia 30 de setembro de 1955, aos 24 anos. E o mito continua através dos tempos...

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