Um comentário em um blog de “decoração, design com opinião”, pinçado na Internet, sobre os vernissages, por sinal, muito engraçado. Não é exatamente o meu conceito sobre os eventos. A minha finalidade é divulgar a arte, hoje, tão desprezada por toda uma sociedade, mostrar a criatividade e sensibilidade do artista. Será que alguém da minha lista de convidados pensa desta forma? Os penetras oficiais de todos os eventos da cidade sei que prestigiam para comer e beber, mas, não creio que eles, realmente, pensem em alguma coisa do gênero da crônica abaixo, pois nem cérebro devem ter... Transcrevi, ipsis literis, o texto, não tendo preocupação em corrigir a pontuação. Vamos à leitura:
“Vernissage é o nome que se dá ao evento que abre uma exposição artística. Normalmente é bastante concorrido, seja quando o artista é conceituado e aparecem famosos e a imprensa ou quando o artista não é conhecido a aparecem amigos e parentes. Na vernissage serve-se um coquetel aos convidados, abastecido por canapés e champagne nos eventos de artistas ricos ou salgadinhos de padaria, refrigerante e cerveja nos artistas pobres.Mas o mais curioso de tudo é que a maioria das pessoas que fazem pose em uma vernissage, não sabe o significado da palavra. Em tradução literal do francês, significa exatamente “envernizamento”. Nada mais próprio e certeiro, não é? Em uma vernissage, salvo o próprio artista (nem sempre), os convidados estão lá fazendo de conta que se interessam por arte, mas na verdade nem olham as obras. Comentam sobre a qualidade da comida, das roupas dos convidados e fazem pose para sair nas fotos com potencial para sair em alguma coluna social. Mesmo que seja no jornalzinho do bairro. Tudo verniz”.
Caro amigo, Ricardo Cavalcanti.Somente um grande curador pode falar sobre vernissage, parabéns pela colocação dos penetras..
ResponderExcluirVocê é um grande profissional!
Abraço da amiga Ivete Gomes.
Sr. Cavalcanti
ResponderExcluirSomente quem não tem culura e sensibilidade pensaria da forma do texto citado abaixo de sua escrita. As pessoas de seu meio pensam e refletem.
Carlos A. Vargas