quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Leque da Viscondessa Cavalcanti


A museóloga Maria das Graças de Almeida proferiu, ontem, no Instituto Cultural Santo Tomás de Aquino, conferência, na reunião semanal da entidade, que se realiza às terças-feiras, sob a presidência do Professor Helión Gonçalves da Silva. O tema central da palestra foi “O Leque da Viscondessa Cavalcanti”, um dos objetos preciosos que compõem o acervo da Fundação Mariano Procópio__ MAPRO. A peça, em questão, foi destaque, na edição de maio da Revista de História da Biblioteca Nacional. Confeccionada de papel e madeira, pertenceu à Amélia Machado Coelho, uma jovem nobre de origem carioca, que esposou Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, personalidade influente do Segundo Reinado. Ambos transitavam, constantemente, nos meios intelectuais e artísticos. A jovem, de ilustre parentesco, era sobrinha de Mariano Procópio Ferreira Lage e prima de Alfredo Ferreira Lage. No transcorrer de suas palavras, a museóloga se reporta à simbologia dos leques naquela época, desde seu uso para refrescar, até como referência no status social, em diversos países. No caso da Viscondessa, era o capricho de portar uma peça, com assinaturas de ilustres estrangeiros e brasileiros, que conhecera, como D. Pedro II, Carlos Gomes, Santos Dumont, Machado de Assis.

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