Um dos maiores ícones da literatura brasileira, transgressora de convenções linguísticas e literárias, Clarisse Lispector, escritora de grande repercussão, até os dias de hoje, não só no cenário das letras brasileiras, como também, na literatura ocidental, saiu dos livros e das academias, para marcar presença no teatro. A escritora ucraniana, radicada no Brasil, está presente no monólogo “Simplesmente Eu: Clarisse Lispector”, incorporada, na atriz Beth Goulart que, além de atuar, assina como autora e diretora do monólogo que vem encantando e arrancando elogios da crítica, por todos os teatros por onde passa. A montagem de “Simplesmente Eu” traz declarações e textos da escritora, entremeando trechos de sua biografia, detalhes sobre sua vida pessoal e depoimentos pelos amigos e pessoas que, com ela, conviveram de perto. Jornalista e escritora, Clarice Lispector faleceu em 1977, no Rio de Janeiro. Durante a carreira, atuou em jornais e revistas da época, publicou grandes obras, como os romances: “A Hora da Estrela” e “Laços de Família” conhecidos, mundialmente, pelos grandes apreciadores da literatura. Os textos, carregados de subjetividade, traziam consigo uma inquietação, e questionamentos pessoais sobre os sentimentos humanos. Leia-se “Água Viva”, que para mim, traduz o bálsamo literário da autora. A peça está em cartaz, no Teatro Odylo Costa Filho__ na Universidade do Estado no Rio de Janeiro, até 31 de outubro.
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