Chegou ao país, em celebração ao Ano França no Brasil. um dos mais notáveis coloristas de seu tempo, apresentando a mostra “O Mundo Mágico de Marc Chagall__ O Sonho e a Vida”, sob a curadoria do museólogo, Fábio Magalhães. A exposição circulou na Casa Fiat de Cultura, em Nova Lima – Belo Horizonte, de 04 de agosto a 4 de novembro, apresentando 323 obras, sendo que no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a mostra estará em tamanho reduzido, no período de 15 de outubro a 06 de dezembro. Em Belo Horizonte, a dimensão da exposição do autor, assumiu o mesmo porte da apresentada na IV Bienal Internacional de São Paulo, em 1957, há 52 anos atrás. Um dos mais completos artistas do início do século XX: pintor, gravador, vitralista. Produziu mosaicos, cerâmicas, vitrais e esculturas. Recebeu influência de Cézanne, principalmente na construção do espaço e absorveu os ensinamentos cromáticos de Matisse e Bonard. De Picasso inspirou-se no cubismo analítico, apesar de ter seu estilo próprio e inconfundível. Chagall era um grande admirador da arte popular russa. Nascido em Vitebsk__ um bairro judeu na Belo-Rússia. Marc Zakharovitch Shagal, iniciou-se na pintura no atelier de um retratista de sua cidade natal. Ingressou, em 1808, na Academia de Arte de St. Petersburg, indo para Paris, em 1810, onde conviveu com o poeta e novelista suíço, Blaise Cendrars, com o escritor e pintor Max Jacob e com os pintores Modigliani, Delaunay e La Fresnay. Coube a Apollinaire escolher as telas que Chagall expôs, em 1914, em Berlim, com grande influência sobre o expressionismo pós-guerra. Quando explodiu a guerra, Chagall, de volta à Rússia, foi mobilizado, mas ficou em Saint Petersburg. Em 1915, casou-se com Bella. Irrompendo a revolução socialista de 1917. Foi nomeado comissário de belas-artes do governo de Vitebsk. Fundou uma escola aberta a todas as tendências, entrou em conflito com Malevitch e acabou demitindo-se. Faleceu em 28 de março, de 1985, em St. Paul Vence, no Sul da França, aos 97 anos. Em 2002, em São Paulo, foi representado por cinco obras, entre as quais, Le Juif Rouge (O judeu Vermelho - 1914) e Promenade (Passeio – 1917), obras pertencentes ao Museu Nacional Russo de Saint Petersburg. E, agora, a parir de 15 de outubro aberta ao publico, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
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